Entidades empresariais vão contra a decisão que aumenta impostos

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As medidas estão sendo questionadas por entidades empresariais por trazerem prejuízo na economia local...

As medidas estão sendo questionadas por entidades empresariais por trazerem prejuízo na economia local

 

Myllena de Luca

 

Entidades empresariais vão contra a decisão que aumenta impostos

 

Um dos projetos, enviado pelo governo de MS, prevê que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sobre refrigerantes e cosméticos seja elevado em 17,65%, sobre perfume o aumento representa 15,79%, e no caso bebidas alcoólicas, fumos, cigarros e produtos derivados o reajuste é menor, ou seja, 11,11%.

 

O aumento também vale no Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) que pode chegar a 300%, já que a proposta do Executivo prevê o salto da alíquota - para doação em vida- de 2% para até 8%.

 

As medidas estão sendo questionadas por entidades empresariais por trazerem prejuízo na economia local enfraquecendo as empresas em relação aos Estados vizinhos.

 

Entidades que se manifestaram contrárias Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de MS (Sinpetro), Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas (Asmad), Associação Sul Mato-Grossense de Supermercados (Amas), Sindicato Rural de Campo Grande, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de Mato Grosso do Sul (Sescon-MS), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande (Sindsuper), Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sinprofar-MS), Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced), Conselho Regional de Contabilidade (CRC-MS) e Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística (Setlog-MS).

 

 

De janeiro a julho, o governo estadual aumentou arrecadação com o ICMS em R$ 213 milhões, 5,13% superior ao mesmo período do ano passado. Em setembro, recebeu mais de R$ 1,4 bilhões referente aos depósitos judiciais. “Mato Grosso do Sul já possui uma das maiores cargas tributarias do país, a população não aguenta mais pagar a conta. O mais indicado seria fomentar o comércio para que desenvolva a economia e consequentemente a arrecadação. Não estamos contra o Governo, somos parceiros em diversos projetos e queremos colaborar”, afirma o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.

 

As lideranças do setor empresarial se reuniram na terça-feira (27) com o deputado Junior Mochi, presidente da Assembleia Legislativa e demonstraram sua preocupação com o aumento da tributação. “O governo deveria reduzir seus gastos e contas, assim como faz os empresários e as donas de casa de todo país em momento de dificuldade”, completa o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro.

 

Com informações da assessoria de comunicação.

 

Fonte:Capital News