Governo reduz imposto de importação para ampliar produção de energia limpa

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Alíquota de tributo para painéis solares, bateria de lítio, conversores de corrente contínua, reatores nucleares foram reduzidas

O Ministério da Economia reduziu as alíquotas do Imposto de Importação que incidem sobre produtos ligados à produção de energia. O objetivo é incentivar a diversificação da matriz energética brasileira a partir de fontes mais limpas, além de proporcionar a redução do custo de produção e comercialização.

A decisão foi feita nesta 4ª feira (18.nov.2021). Os detalhes serão publicadas no Diário Oficial da União nos próximos dias, segundo o governo.

Foram reduzidas as alíquotas do imposto de importação dos seguintes produtos:

  • painéis solares: 12% para 6%;
  • bateria de lítio: de 18% para 9%;
  • conversores de corrente contínua: 14% para 7%;
  • partes de reatores nucleares: de 14% para 0%.

ABSORVENTES, FRALDAS E HIGIENE PESSOAL
Produtos de higiene pessoal também terão redução no tributo. Haverá um corte de 12% para 10% da alíquota do Imposto de Importação para absorventes e fraldas e de 8% para 7% para um dos seus principais insumos.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que a medida vai possibilitar a redução de custos de produção para a indústria e a queda do preço de compra desses itens para a população.

A secretária-executiva da Câmara de Comércio Exterior, Ana Paula Repezza, afirmou que essa redução vai contribuir também com o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, aprovado em março (Lei nº 14.214/2021). A iniciativa busca resolver o problema da falta de acesso a produtos básicos de higiene para a população.

PANDEMIA E TURISMO
O governo também decidiu prorrogar, até 30 de junho de 2022, a vigência da resolução que zerou de maneira excepcional o Imposto de Importação que incidem sobre itens essenciais ao combate à covid. Com isso, continuará zerada a alíquota de uma ampla lista, composta por 643 produtos, que inclui medicamentos, equipamentos hospitalares, itens de higiene pessoal e outros insumos utilizados no combate à pandemia.

Por fim, foi zerado o Imposto de Importação para barcos a vela. A intenção é fomentar a ampliação da frota e estimular o turismo náutico no Brasil. A medida, proposta pelo Ministério do Turismo, tem o potencial de ampliar o uso dessas embarcações como ativos econômicos e instrumentos de trabalho, como no caso de charters náuticos e da condução de turismo de pesca.

Fonte: Poder360