Segundo pesquisa da Serasa, cerca de 62 milhões de pessoas estão inadimplentes.

Com o aumento da inflação, novas tarifas de energia elétrica e o índice do desemprego ainda buscando alcançar os patamares pré-pandemia, o uso do cartão de crédito e busca por financiamentos acaba sendo uma estratégia para o brasileiro que precisa de uma ajuda extra no fim do mês.

De acordo com dados levantados pela pesquisa da Serasa, quase um terço dos brasileiros parcelaram suas dívidas no mês de agosto, deixando o nível de inadimplência estável em comparação a julho, mas ainda assim maior do que no início de 2021.

Entre as maiores dívidas do mês passado aparecem em primeiro lugar as contas de bancos e cartões de crédito (29%), seguidos pelas utilities (contas básicas, com 23,3%) e por último o varejo (13,20%).

Dificultando ainda a regularização da situação, os juros do cartão de crédito e do cheque especial registraram a maior taxa dos últimos 15 meses, ajudando no aumento da inadimplência, que atualmente atinge cerca de 62 milhões de brasileiros, representando 30% da população.

Em um lado positivo, segundo o Serasa, a inadimplência das micro e pequenas empresas recuou 0,9% em agosto, que também se tornaram mais insolventes, ou seja, saíram da situação de devedoras sem conseguir cumprir os pagamentos.

Fonte: Contábeis