Custo Brasil é debatido em Goiânia com Jorge Lima, Cristiane Schmidt e Fórum Empresarial

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O Projeto de Redução do Custo Brasil voltou a ser debatido, em Goiânia, nesta quarta-feira (10/02), em uma live promovida pelo Fórum de Entidades Empresariais de Goiás.

O CEO do projeto no Ministério da Economia, Jorge Lima, trouxe um balanço das ações desenvolvidas de julho de 2020 a março de 2021, e apresentou qual o status e impacto das proposições do projeto. O encontro teve ainda a participação secretária de Estado da Economia, Cristiane Schmidt e do presidente da FIEG, Sandro Mabel.

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, disse que o chamado “Custo Brasil” é um dos principais fatores que joga a produtividade do país para baixo e enfatizou a necessidade de uma reforma administrativa. “Nossa produtividade não cresce há muito tempo. Ela não é baixa apenas no setor privado, mas também no público e por isso a Reforma Administrativa é tão importante. Ela é essencial para uma maior eficiência do serviço público”, avaliou.

“A realização do encontro foi muito importante. Queremos que, juntamente com a Secretaria da Economia, possamos diminuir o custo goiano também. Nos colocamos à disposição para ajudar junto ao Congresso, à nossa bancada de deputados, para que possamos reduzir o Custo Brasil. Isso significa redução de impostos, melhor ambiente econômico e mais competitividade para nossos produtos”, afirmou o presidente da FIEG, Sandro Mabel.

Também participaram do evento o vice-presidente da FIEG, André Rocha; o presidente da ACIEG, Rubens Filette, o Superintendente do Sesi e Senai, Paulo Vargas; o presidente da OCB, Luiz Alberto; o Conselheiro do Sindicato das Indústrias da Construção, Eduardo Bilemjian; além da assessoria parlamentar do Fórum Empresarial de Goiás

Custo Brasil
O Projeto de Redução Custo Brasil se caracteriza pela superação do conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, econômicas e fiscais, muitas vezes fruto da má gestão pública que, ao longo dos anos, compromete novos investimentos pelas empresas e pioram o ambiente de negócios no País.

“Outra coisa que vale a pena ressaltar é que o grau de eficiência do setor privado não deriva da ineficiência da empresa em si, mas do Custo Brasil. A infraestrutura é precária e temos uma tributação muito elevada e complexa para um país de renda média. Nós, do Conselho Nacional de Secretários da Fazenda (Consefaz), entendemos que deveria ser feita uma reforma tributária completa, que diminuísse a complexidade geral da tributação no Brasil. A burocracia é muito exagerada e diante desta realidade desenvolvemos o ProGoiás para mostrar para todos os empresários que a incerteza jurídica acabou”, complementou.

“Meu objetivo aqui é a redução do Custo Brasil. Em 2018, por meio de uma consultoria contratada pelo Movimento Brasil Competitivo – MBC e com o a poio de algumas federações chegou-se à conclusão que um total de R$ 1,5 trilhão é jogado fora todos os anos, equivale a 22% do Produto Interno Bruto (PIB)”, disse o CEO do projeto no Ministério da Economia, Jorge Lima.

O vice-presidente da FIEG, André Rocha, enfatizou que o Governo de Goiás tem mostrado empenho em melhorar o ambiente de negócios e disse acreditar que a ênfase deve estar na questão da produtividade e eficiência de nossas empresas.

O presidente da FIEG, Sandro Mabel, encerrou o encontro colocando todo o sistema da Federação à disposição para colaborar com os projetos que visem baixar o Custo Brasil.

Metodologia
A metodologia do projeto inclui 12 áreas consideradas vitais para a competitividade do setor empresarial:
• abrir um negócio;
• financiar o negócio;
• empregar capital humano;
• dispor da infraestrutura;
• acessar insumos básicos;
• atuar em ambiente jurídico e regulatório eficaz;
• integrar-se com cadeias produtivas globais;
• honrar tributos;
• acessar serviços públicos;
• reinventar o negócio;
• competir e ser desafiado de forma justa;
• retomar ou encerrar o negócio.

Comunicação Setorial - Economia

Fonte: Sefaz-GO