Novo modelo de auditoria da Receita vigora dia 1º

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Começa a funcionar em 1º de abril o novo modelo de auditoria da Superintendência da Receita

Começa a funcionar em 1º de abril o novo modelo de auditoria da Superintendência da Receita, revela o gerente de Arrecadação e Fiscalização, Marcelo Mesquita, responsável pela implantação das mudanças. Entre as alterações constam a criação de Coordenações Especializadas por segmento econômico, redistribuição e especialização de auditores fiscais. A nova estrutura também vai se refletir no trabalho da Gerência de Auditoria de Empresas.

As empresas com faturamento anual superior a R$ 3,6 milhões serão agrupadas em quatro segmentos econômicos: indústria, atacado, varejo e serviços e não mais por localização geográfica como é hoje, adianta Marcelo Mesquita. Cada grupo ficará sob a responsabilidade de Coordenações Especializadas. Serão criadas uma Coordenação para a Indústria e outra para o Atacado, cada uma atualmente com cerca de mil CNPJs e que ficarão sob a responsabilidade da Gerência de Auditoria de Empresas (Geat), explica o gerente. 

Já as duas mil empresas do varejo ficarão distribuídas em duas Coordenações Especializadas ligadas à Gerência de Arrecadação (Geaf) e vão funcionar em dois pavimentos cedidos pela Delegacia Fiscal de Goiânia, na Praça Tamandaré. A Coordenação de Serviços, também ligada à gerência, vai funcionar no complexo fazendário.

Além dessas novas Especializadas, ficam mantidas as de Energia Elétrica, Combustíveis, Substituição Tributária, Telecomunicações e Comércio Exterior. Os resultados alcançados com essas especializadas nos últimos anos foram um dos pontos levados em conta para a ampliação do modelo. “Podemos enumerar como vantagens o tratamento isonômico às empresas do mesmo grupo econômico, visão mais focada e especializada em cada grupo e consequentemente maior controle da sonegação fiscal e melhores resultados da arrecadação”, explica Marcelo Mesquita.

O gerente disse que, desde janeiro, está discutindo o novo modelo nas Delegacias Fiscais onde também coletou sugestões. “Não queremos pegar ninguém de surpresa”. As Delegacias ficarão responsáveis por acompanhar as empresas com faturamento inferior a R$ 3,6 milhões. Para o contribuinte, o atendimento no interior não muda. Para o auditor, a reforma vai respeitar o local de trabalho e moradia. “Hoje, com as novas ferramentas é possível atuar em uma Coordenação Especializada mesmo não estando fisicamente nela", explica.

 

 

FONTE: SEFAZ