Abramilho critica aumento da carga tributária sobre o agronegócio em SP

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Cesario Ramalho, presidente institucional da Abramilho: Medida é prejudicial a quem produz

A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) divulgou nota, nesta terça-feira 15, em que critica o governo de São Paulo por aumentar, por meio de decreto, os impostos de alguns insumos e produtos agrícolas a partir de 1º de janeiro de 2021.

Abaixo, a íntegra da nota:

“A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) se une a outras entidades representativas do setor produtivo para manifestar discordância com medida do governo do Estado de São Paulo que prevê, por meio de decreto, a taxação de alguns insumos e produtos agrícolas a partir de 1º de janeiro de 2021.

A medida estabelece, por exemplo, a alíquota de 4,14% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em itens como fertilizantes, ração animal, produtos veterinários, milho, farelo de soja, entre outros.

De acordo com o presidente institucional da Abramilho, Cesario Ramalho da Silva, a medida vai de encontro a quem produz – provocando alta nos custos de produção –, bem como, ocasionando, por efeito em cascata, prejuízos ao consumidor, que será penalizado com alta dos alimentos. “É uma decisão ainda mais passível de crítica por ser tomada em meio à pandemia.”

Além disso, segundo Ramalho, ao elevar a carga tributária para o trânsito interestadual de alguns bens, outros estados, além de São Paulo, também serão afetados.”

Fonte: Agro em Dia