Mourão: há um longo percurso até país oferecer bom ambiente de negócios

Últimas Notícias
Vice-presidente diz que governo é sensível à demanda do setor portuário e comprometido com a liberdade de empreender, mas que falta muito para se alcançar a facilitação comercial.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reconheceu as dificuldades do país em oferecer um ambiente favorável aos negócios. “Ainda temos longo percurso a seguir até alcançarmos níveis de facilitação comercial e um ambiente de negócios mais pragmático e objetivo”, disse, nesta quarta-feira (28/10), em palestra durante o 7º Encontro da Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP).

“Nosso país precisa avançar na agenda de reformas e oferecer as melhores condições para que o mundo tenha um olhar diferenciado para o Brasil, atraindo capital de investimento em infraestrutura e elevando a atividade portuária ao patamar das grandes nações”, destacou. Segundo ele, há um cipoal regulatório que impede a expansão da atividade. “O avanço será obtido pela clareza nas regras e na redução de custo. A tarefa do governo é ser o facilitador do crescimento, avançando com as reformas necessárias”, disse.

Mourão pontuou que a pandemia trouxe novos desafios ao mundo. “A economia mundial foi seriamente afetada. Está numa espiral pouco virtuosa, com consumo e investimento combalidos, retroalimentando a fraqueza da atividade econômica”, destacou. Segundo o vice-presidente, as políticas emergenciais apenas estancaram a hemorragia. “Nesse contexto, se insere o Brasil, imerso em um quadro de enormes desafios econômicos, políticos e sociais. O governo de Jair Bolsonaro é sensível à demanda do setor portuário e comprometido com a liberdade de empreender”, frisou Mourão.

Só com o avanço das reformas, sobretudo tributária e administrativa, o Brasil conseguirá avançar na agenda da competitividade, conforme o vice-presidente. “As reformas são essenciais para o sucesso da atividade econômica”, assinalou. No setor portuário, continuou Mourão, a ATP vem estimulando o Estado brasileiro a definir prioridades. “Setor que movimenta mais de R$ 40 bilhões, contribui para o saldo comercial da balança e movimenta mais de 60% da carga portuária”, elencou.

Fonte: Correio Braziliense