Burocracia e complexidade tributária afetam 70% das PMEs

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A burocracia, a complexidade tributária, a falta de comunicação com o departamento de contabilidade, e uma administração precária do departamento financeiro são os principais fatores que afetam a gestão das pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil

A burocracia, a complexidade tributária, a falta de comunicação com o departamento de contabilidade, e uma administração precária do departamento financeiro são os principais fatores que afetam a gestão das pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil.

A pesquisa foi realizada pelo Nibo, com 300 gestores de pequenas e médias empresas em todo o país entre os dias 16 e 18 de setembro. De acordo com o levantamento, 70% das empresas com menos de 50 funcionários não recebem qualquer tipo de relatório (como demonstração contábil) do seu escritório de contabilidade.

O percentual é de 47% quando se trata de empresas com mais de 50 empregados. A pesquisa mostrou ainda que 50% dos pequenos empresários que fazem a gestão financeira à mão não sabem ou apenas têm uma vaga ideia de quanto possui para cumprir suas obrigações. Ainda nesse quesito, 25% dos empresários não sabem o saldo bancário da sua empresa.

Segundo Gabriel Gaspar, CEO do Nibo, esses dados mostram que a gestão financeira e a comunicação com a contabilidade ainda é muito precária entre empresários. “Esses dados mostram o quão negligenciada é a gestão de muitas pequenas empresas”, diz Gaspar. “Nós verificamos que 71% das empresas que gerenciam suas finanças através de planilhas financeiras já tiveram que pagar multas por falhas no cumprimento de obrigações fiscais, isso mostra como é crítica a relação da empresa com seu contador”.

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro (Sescon-RJ) reconhece que hoje um dos grandes desafios dos escritórios de contabilidade é estar mais atento às demandas das PMEs. “Precisamos estar perto no momento da dúvida e passar nossa experiência de gestão financeira de forma cada vez mais estratégica para esses empresários”, afirma o diretor do Sescon-RJ, Richard Guedes. “O assunto não deve ser o que já foi feito, mas sim o que pode ser feito. Isto muda tudo para os contadores e para as PMEs.”

 

 

 

FONTE: FENACON